quarta-feira, 30 de junho de 2010

E se só por hoje...


Gosto da minha cidade.
Gosto de saber exactamente onde ir, dependendo do que preciso. Encontro alguém conhecido e falo qualquer coisa sobre o calor que está ou de planos para qualquer coisa. 
Aqui costuma ser agradável acabar por conhecer as pessoas. Gosto de entrar no café do Sr. João que sempre feliz me diz "Já vens ao vício!", e ainda que contrariado troca-me a nota de 5€ e desbloqueia-me a máquina do tabaco, ou o Café da estação de comboios que ainda se lembra que no Verão só bebo café em chávena fria.
Todos acabamos por ser fiéis a uma rotina. Convivemos por essa mesma rotina quando nos relacionamentos com as pessoas, sem as chegar a saber... Ás vezes sinto falta dessas pessoas, ainda que não seja quando as relaciono com uma fase, ou uma rotina em especifíco.

E não foi aqui que te vivi. Não há lugares que me lembrem de ti. Não há pessoas que saibam de ti.

Pergunto-te, e se só por hoje, fugisses para perto de mim?

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